segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

VI DEUS NO MUNDO ANIMAL!

VI DEUS NO MUNDO ANIMAL
Merlânio Maia
(Poema inspirado no vídeo acima em que uma jovem leopardo se depara com o filhote da sua presa e o adota como filhote)

Que instinto poderoso
É o instinto maternal
Parece até o grandioso
AMOR na vida animal
Foi um vídeo que assisti
Pois na vida jamais vi
Algo tão surpreendente
Uma fêmea de um felino
Contra um bebê babuino
Mas o amor se fez presente 

Que forças misteriosas
Há no instinto maternal
Que supera as poderosas
Forças do mundo animal
Quem poderia pensar
Que o instinto de matar
Fosse, assim, subjugado
Um filhote pequenino
Sob as garras de um felino
Porquê o houvera poupado?

O felino em sua busca
Da própria sobrevivência
Matara de forma brusca
Mãe-babuíno na urgência
De comer, se alimentar
Porém depois de matar
Algo mexeu sob a presa
A felina observou
E um sentimento a tomou
Vira a filhota indefesa

Que sentimento incrível
Envolveu aquela fera
Emoção louca e terrível
Acima do que fizera
Não sabia se lambia
Ou se matava e comia
Aquele ser indefeso
Nem Darwin nos sonos seus
Descreria ali de Deus
E o Sol do amor aceso!

E a leopardo gigante
Cuidava do pequenino
Expulsou repugnante
Hiena de inopino
Expondo a própria vida
Mas de forma incontida
Enfrentou a fera insana
Pois ao bebê adotara
E a mãe dele se tornara
Naquela selva africana

Eu penso: SOMENTE DEUS
Tinha o poder de tocar
Com os imensos dotes seus
Para uma lição deixar
Uma fera, mãe se assume
E tem mãe que vira estrume
Mata de forma brutal 
Aborta, explora e tortura
Assistindo a selva dura
VI DEUS NO MUNDO ANIMAL!

sábado, 4 de dezembro de 2010

CORDEL REPÓRTER = BÊBADO CEGO

CORDEL REPÓRTER


BÊBADO CEGO

Os jornais da velha Europa
Mostraram o inusitado
A polícia da Estônia
Flagra um embriagado
400 euros, multa,
Pela sua má conduta
Dirigindo neste estado

A polícia da Estônia
Ainda se surpreendeu
O jovem Kristjan guiava
Carro de um amigo seu
Na cidade de Tartu
Bêbado igual um Timbu
Nem viu o que aconteceu

Não viu os policiais
Não viu a tal rua imensa
Não viu as placas da rua
Não viu a sua detença
Não viu porque não podia
Kristjan é cego de guia
Pois é cego de nascença!

Imagine se essa onda
Chega as Terras do cruzeiro
Do jeito que as coisas andam
Se o cego tiver dinheiro
DETRAN fará grossa vista
Mais um cego motorista
E ai de nós, companheiro!!!

(*)Fato verídico aconteceu em 06 de Junho de 2008 na Estônia e foi manchete nos principais jornais da Europa.

E MICHAEL JACKSON MORREU!

Poema escrito na Sexta-feira 26 DE JUNHO DE 2009, documentando a morte do ídolo do POP.


E MICHAEL JACKSON MORREU
Merlânio Maia

A vinte e cinco de junho
Do ano 2009
Nas telas do mundo inteiro
Muita gente se comove
O Pop Rock de luto
Num golpe profundo e bruto
Que nessa noite se deu
Uma estrela se apagou
Pois o coração parou
E Michael Jackson morreu!

Sua arte é inegável
Seu talento inesquecível
Seu estilo fez escola
Gênio de um poder incrível
Desde os seis anos de idade
Tornou-se celebridade
Com um grande sucesso seu
Canção pro seu rato “Ben”,
Que agora canta no além
E Michael Jackson morreu!

Sua vida era sofrida
Desde a mais tenra infância
Violentado pelo pai
Doente pela ganância
Abusava dos seus filhos
Mas o gênio fez seus trilhos
E dessa forma cresceu
Fez o mundo se encantar
Quando dançava ao cantar
Michael Jackson morreu!

Cinqüenta anos de idade
Quarenta anos de sucesso
Trucidado pela mídia
Mesmo assim fez seu progresso
Quantos quiseram explorá-lo,
Destruí-lo, espoliá-lo
Porém a todos venceu
Sua triste trajetória
Mudou a música e a história
Michael Jackson morreu!

Todas as televisões
Exploram-no nesse dia
Retratando a sua morte
E a sua biografia
Mordem até nesta hora
Desmentem-se sem demora
Dizem-se aliados seu
E vendem sua mentira
O artista não tem mais ira
Michael Jackson morreu!

Seu nome anda adiante
Notícias do mundo inteiro
Ninguém o ignorava
Sabiam seu paradeiro
Cada passo que ele dava
A mídia ali estava
Queriam o dinheiro seu
E tudo se inventava
Seu gênio escandalizava
Michael Jackson morreu!

Hoje é o dia de juízo
Para este americano
Não o juízo dos homens
O juízo sobre humano
Se ele errou eu não sei
Apenas noticiei
Registrando ao modo meu
Não sei se ele vai pro céu
Sou o repórter cordel
Michael Jackson morreu!

FOI PEDRA, DIZIA SERRA, MAS FOI BOLA DE PAPEL!

FOI PEDRA! DIZIA SERRA, MAS FOI BOLA DE PAPEL!
Sobre a acusação de ter sido alvejado em campanha de rua o candidato José Serra, realmente, somente foi atingido com uma bolinha de papel, mas como utilizou disto na campanha, procuramos deixar na história o poema e o link do SBT onde demonstra que foi bola de papel. Segue o link do Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=rJ-MsPSYAwM&feature=player_embedded


- FOI PEDRA!! DIZIA SERRA
MAS FOI BOLA DE PAPEL!

Final de 2010
E essa campanha política
Está abaixo dos pés
A mentira corre crítica
Eis o PSDB
Querendo enganar você
Mentindo em sua Babel
A última cizânia encerra:
- FOI PEDRA!! DIZIA SERRA
MAS FOI BOLA DE PAPEL!

Zé Serra o candidato
Saiu às ruas do Rio
De janeiro e houve um fato,
O povo todo assistiu
Lá ia PSDB
Na rua e vem o PT
Cada qual fez escarcéu
E haja ofensa e haja guerra
- FOI PEDRA!! DIZIA SERRA
MAS FOI BOLA DE PAPEL!

É porque no vuco-vuco,
No corpo a corpo da rua
Algum sujeito maluco
Endoidece a cuca sua
De papel joga a bolinha
Que bate na carequinha
De Serra, El coronel,
Só depois é que ele berra:
- FOI PEDRA!! DIZIA SERRA
MAS FOI BOLA DE PAPEL!

E fez daquilo cavalo
De batalha da campanha
Disse que foi alvejado
E ofendeu na sua sanha
Disseminou impropérios
Ofendendo os homens sérios
De forma torpe e cruel
Só a câmera mostrou quem erra:
- FOI PEDRA!! DIZIA SERRA
MAS FOI BOLA DE PAPEL!

Mas quem mente é alvejado
Por sua língua ferina
Depois vem o resultado
E a verdade ilumina
A encenação foi um horror
Na clínica até um doutor
PSDB fiel
Errado, errou e ainda erra
- FOI PEDRA!! DIZIA SERRA
MAS FOI BOLA DE PAPEL!

E o coitado do povo
Caiu que nem um patinho
E o político de novo
Amanhã fala baixinho
Sabe que o povo esqueceu
Ressuscita quem morreu
Mente aqui, ali e no céu
Mas fica o arquivo na Terra
- FOI PEDRA!! DIZIA SERRA
MAS FOI BOLA DE PAPEL!